Entrevistas

Entrevista Árbitro FIDE Ednilson Rosas – Toque de bola com Adriana Vieira

O TOQUE DE BOLA entrevistou o Árbitro FIDE de xadrez, Ednilson Rosas, que fala um pouco de sua experiência como árbitro, destaca alguns momentos da carreira, orienta aos novos profissionais do esporte e destaca as cinco características importantes para ser um bom árbitro na modalidade.

O Toque de Bola com Adriana Vieira, em sua segunda entrevista de uma série programada, visa à divulgação do trabalho realizado por grandes profissionais do esporte, além de agregar conhecimentos para quem deseja entrar para os quadros e se tornar um bom árbitro.

TOQUE DE BOLA – Nome e profissão?

Ednilson Rosas, empresário, organizador de eventos e árbitro de xadrez.

TOQUE DE BOLA – Quando iniciou sua carreira como árbitro nacional de Xadrez?

Como árbitro nacional foi em 2020, mas hoje já subi um nível e estou como árbitro FIDE (um nível antes de árbitro internacional).

TOQUE DE BOLA – Formou-se quando e em qual Federação?

FEXERJ (Federação de Xadrez do Estado do Rio de Janeiro).

TOQUE DE BOLA – O que o motivou a ser árbitro nessa modalidade?

A paixão pelo esporte, que pratico desde os 12 anos de idade.

TOQUE DE BOLA – Atuou por quanto tempo?

Atuo como árbitro desde 2017.

TOQUE DE BOLA – Quantos torneios atuou como árbitro?

Pergunta difícil, creio que mais de 500 com certeza.

TOQUE DE BOLA – Qual partida considera mais importante da sua carreira?

Foi em 2022 quando o IM Diego Di Berardino precisava apenas de um empate para se tornar grande mestre. Ficamos todos muito ansiosos, mas infelizmente o resultado não veio.

TOQUE DE BOLA – Qual foi o jogo mais difícil de apitar na modalidade ao longo de sua carreira?

Não tive um que fosse difícil.

TOQUE DE BOLA – Durante o período como árbitro, algum ato inusitado ou fato engraçado que gostaria de destacar?

Um WO com o jogador presente. Ele sentou na mesa errada, jogou toda a partida e no final perdeu por WO mesmo estando presente.

TOQUE DE BOLA – Destaque cinco características importantes para ser um bom árbitro nacional de Xadrez?

Ser paciente, conhecedor profundo das regras, saber lidar com todo tipo de público, saber usar o tom de voz adequadamente e ser proativo.

TOQUE DE BOLA – Qual a sua orientação para o árbitro iniciante, como deve se preparar para essa modalidade?

Deve experimentar. Fazer o curso, começar com o auxiliar e sentir se é algo que realmente vai gostar de fazer.

TOQUE DE BOLA – Essa modalidade tem crescido muito nos últimos anos. Pode destacar os pontos mais importantes no torneio de Xadrez?

Os torneios são verdadeiros pontos de encontro onde pessoas com mesma afinidade se confraternizam.

TOQUE DE BOLA – Acha que a profissionalização dos árbitros ainda é algo distante e difícil de acontecer?

Acho super possível.

TOQUE DE BOLA – Como avalia a atuação do Sintrace com a presidência de Marçal Mendes?

Tem sido muito importante para a categoria.

TOQUE DE BOLA – Na sua opinião, o que precisa ser melhorado para a classe dos árbitros, principalmente de modalidades como de Xadrez?

Sem dúvida um aumento significativo nas diárias.

TOQUE DE BOLA – Considerações finais…

Arbitrar xadrez é muito gratificante pois somos testemunhas do surgimento de novos talentos desde a tenra idade até a fase adulta.